Radiohead
Quando ouvi Radiohead a primeira vez eu detestei por dois motivos: o primeiro foi por comprar o Ok Computer na expectativa de ouvir "Fake Plastic Trees" e o segundo foi por não entender nada. Eu não estava "preparado" para ouvir esse tipo de som e é ai que começa minha vontade de falar sobre um dos melhores e imprescindíveis discos do Radiohead, tenho certeza se eu ouvisse antes The Bends teria compreendido Ok Computer.Pablo Honey foi uma boa estréia, mas é um disco apenas regular. Rock básico, mais próximo de referências do underground americano como Nirvana, R.E.M. e Pixies, sem muito rebuscamento, foi meio esquecido pela imprensa britânica que vivia em êxtase com o britpop. O sucesso de "Creep" levou alguns críticos a afirmarem que Radiohead seria uma banda de um hit só.O desmentido veio com The Bends, em 1995. O segundo disco do quinteto de Oxford trazia melodias lindas, tristes e melancólicas, e mais bem elaboradas e sofisticadas do que as anteriores. A voz de Thom Yorke começa a brincar com os agudos e agrada muito aos que dão atenção a esse belíssimo registro sonoro. The Bends rendeu três singles bem sucedidos: "Fake Plastic Trees", "High & Dry" e "Just". The Bends é uma obra-prima dos anos 90, apesar dos três singles todas as canções são simplesmente geniais, guitarras ora nervosas, ora tão limpas e calmas, linhas vocais melódicas e contadas matematicamente, "The Bends" é 2+2=4 (perdoem-me a piada!)Se é necessário compreender Radiohead, se faz necessário ouvir The Bends, um disco único na carreira da banda, mas que mostra a transição do grupo para o experimentalismo e a melancolia que sempre esteve presente no som do Radiohead. E é no Ok Computer que assumem essa postura de não seguir tendências comerciais com a velha fórmula estrofe/refrão/estrofe 2/ponte/refrão e suas poucas variações, porém ainda usando os velhos acordes com batidas quebradas e efeitos sonoros. Depois desse disco a história continua com albúns tão "estranhos" quanto Ok Computer, na verdade eu diria experimentais e livre de rótulos. Agradeço todos os dias por haver bandas como o Radiohead com identidade sem cair na mesmice e na rotulação comercial, definir Radiohead pra mim seria: sem limites!
Quando ouvi Radiohead a primeira vez eu detestei por dois motivos: o primeiro foi por comprar o Ok Computer na expectativa de ouvir "Fake Plastic Trees" e o segundo foi por não entender nada. Eu não estava "preparado" para ouvir esse tipo de som e é ai que começa minha vontade de falar sobre um dos melhores e imprescindíveis discos do Radiohead, tenho certeza se eu ouvisse antes The Bends teria compreendido Ok Computer.Pablo Honey foi uma boa estréia, mas é um disco apenas regular. Rock básico, mais próximo de referências do underground americano como Nirvana, R.E.M. e Pixies, sem muito rebuscamento, foi meio esquecido pela imprensa britânica que vivia em êxtase com o britpop. O sucesso de "Creep" levou alguns críticos a afirmarem que Radiohead seria uma banda de um hit só.O desmentido veio com The Bends, em 1995. O segundo disco do quinteto de Oxford trazia melodias lindas, tristes e melancólicas, e mais bem elaboradas e sofisticadas do que as anteriores. A voz de Thom Yorke começa a brincar com os agudos e agrada muito aos que dão atenção a esse belíssimo registro sonoro. The Bends rendeu três singles bem sucedidos: "Fake Plastic Trees", "High & Dry" e "Just". The Bends é uma obra-prima dos anos 90, apesar dos três singles todas as canções são simplesmente geniais, guitarras ora nervosas, ora tão limpas e calmas, linhas vocais melódicas e contadas matematicamente, "The Bends" é 2+2=4 (perdoem-me a piada!)Se é necessário compreender Radiohead, se faz necessário ouvir The Bends, um disco único na carreira da banda, mas que mostra a transição do grupo para o experimentalismo e a melancolia que sempre esteve presente no som do Radiohead. E é no Ok Computer que assumem essa postura de não seguir tendências comerciais com a velha fórmula estrofe/refrão/estrofe 2/ponte/refrão e suas poucas variações, porém ainda usando os velhos acordes com batidas quebradas e efeitos sonoros. Depois desse disco a história continua com albúns tão "estranhos" quanto Ok Computer, na verdade eu diria experimentais e livre de rótulos. Agradeço todos os dias por haver bandas como o Radiohead com identidade sem cair na mesmice e na rotulação comercial, definir Radiohead pra mim seria: sem limites!
texto de: Renato Ribeiro- SãO Paulo,24 anos.
Eu conheci o Renato discotecando no lounge da dj tocando uma musica dos hermanos
que nao sei o nome agora, mais me lembro que era uma música do primeiro cd dos caras,
Depois ele aguentou meus berros no show do Patu Fu! o renato é um cara legal! :)
Um comentário:
o nome da música é "Vai Embora". hehe. bjo lara
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