quarta-feira, 25 de julho de 2007

The Clash


Formação e primórdios da bandaFormado originalmente por John Mellor - vulgo Joe Strummer - (vocais, guitarra rítmica), Mick Jones (vocais, guitarra), Paul Simonon (baixo e vocais), Keith Levene (guitarra guia) e Terry Chimes - creditado no primeiro LP como "Tory Crimes" - (bateria), o Clash foi formado em Londres em 1976 durante a primeira leva do punk britânico. Strummer fazia parte dos The 101ers e Jones e Simonon da lendária banda de proto-punk London SS. Por influência do empresário Bernie Rhodes, Levene e Simonon recrutaram Strummer. Estava formado o Clash.

Keith Levene foi o guitarrista da banda neste começo, mas depois de 5 shows abandonou o grupo sob circustâncias ambíguas.
Depois do lançamento do primeiro álbum do Clash, Chimes foi substituído pelo baterista Topper Headon. Inicialmente a banda foi conhecida por sua visão extremamente esquerdista e pelas roupas que eles pintavam com slogans revolucionários. O primeiro show foi em 1976 como banda de apoio dos Sex Pistols, e então eles assinaram contrato com a CBS Records. O Clash lançou seu primeiro compacto ("White Riot") e seu primeiro álbum (The Clash) em 1977, alcançando sucesso considerável no Reino Unido. Apesar disso a CBS se recusou a lançá-los nos Estados Unidos, só o fazendo dois anos depois.

The Clash foi um álbum de punk rock britânico seminal. A maioria das cançãos eram porradas de 2-3 minutos, mas as composições e melodias superiores destacaram Strummer e Jones entre a maioria de seus contemporâneos. Incluiria também a primeira evidência de sua habilidade, que se repetiria por toda a carreira da banda, de absorver um estilo musical e dar a ele uma atmosfera própria, aqui com uma versão do clássico do reggae “Police and Thieves”.
Seu álbum seguinte, Give ‘Em Enough Rope, foi o primeiro a apresentar Topper Headon em todas as faixas. Rope foi lançado em 1978, alcançando a segunda colocação na parada de sucessos britânica mas fracassando em sua tentativa de penetrar no maior mercado mundial de canção, os Estados Unidos.

Assim como a maioria das primeiras bandas punk, o Clash protestava contra a monarquia e a aristocracia no Reino Unido e ao redor do mundo. Mas ao contrário dessas primeiras bandas punks, o Clash rejeitou o sentimento dominante de niilismo e anarquismo. Ao invés disso, eles se solidariezaram com diversos movimentos de libertação da época. Sua visão política era expressada explicitamente em seus versos, como em “White Riot”, que encorajava jovens brancos a entrarem para organizações libertárias de negros.

Certa vez, em 1977, durante um show da ‘’Love Music Hate Racism’’ organizada pela Liga Anti-Nazismo, Joe Strummer vestiu uma polêmica camiseta com as palavras ‘’Brigate Rosse’’ e o emblema da facção Baader-Meinhof estampadas no centro. Ele declarou posteriormente que usou a camiseta não para apoiar os terroristas, mas para chamar atenção à sua existência. Ainda assim, ele se arrependeu depois do show, o que o levou a compor a canção “Tommy Gun”, renunciando à violência como um meio de protesto.

O The Clash também apoiava o IRA e o PLO, e, posteriormente, o Sandinista e outros movimentos marxistas da América Latina, além de estarem envolvidos diretamente com a polêmica Liga Anti-Nazismo e o Rock Against Racism.
Sucesso nos Estados Unidos‘’Give ‘Em Enough Rope’’ foi o primeiro álbum do Clash lançado nos E.U.A., e para divulgá-lo a banda organizou uma turnê norte-americana em 1979. Seu primeiro álbum só sairia ali em julho de 1979, então em versão drasticamente revisada e editada da lançada anteriormente.

O sucesso de crítica e de vendas do Clash nos Estados Unidos veio com ‘’London Calling’’, um álbum duplo lançado em 1979 (pelo preço de um simples, por exigência da banda). Além do punk, apresentava uma gama variada de estilos, incluindo o rockabilly e reggae.

A seguir veio ‘’Sandinista!”, álbum triplo pelo preço de um duplo, lançado no final de 1980. A banda continuou seus experimentos com o reggae e o dub, se expandindo em direção a outras técnicas de produção e estilos musicais, que incluíam jazz e hip-hop. O resultado confundiu os novos fãs e as vendas caíram, embora tenham se saído melhor nos E.U.A. Depois do lançamento de ‘’Sandinista!’’, o Clash entrou em sua primeira turnê mundial, visitando países da Ásia e da Oceania.

Em 1982, a banda retornou com o mais vendido de seus álbuns, ‘’Combat Rock’’, apresentando os sucessos “Rock The Casbah” e “Should I Stay Or Should I Go?”.

Tensões e dissoluçãoOs sintomas aparentemente passaram despercebidos com o sucesso de ‘’Combat Rock’’, mas depois deste álbum o Clash começou lentamente a se desintegrar. Topper Headon foi demitido devido à problemas com drogas, e o baterista original da banda, Terry Chimes, foi chamado de volta para a turnê seguinte. Depois da turnê ‘’Combat Rock’’ de 1982 ele saiu do Clash, convencido de que o grupo não duraria muito tempo com todas as brigas e desentendimentos. Em 1983, depois de uma longa busca por um novo baterista, Pete Howard foi recrutado e tocou com a formação original em alguns shows nos Estados Unidos.

Em setembro de 1983, Strummer e Simonon expulsaram Jones da banda, citando seu comportamento problemático e divergências musicais. Depois de uma série de testes, a banda contratou Nick Shepperd e Vince White, ambos com 23 anos, como seus novos guitarristas. Eles voltaram a se apresentar em janeiro de 1984, e no final do mesmo ano anunciaram que um novo disco estava a caminho.

As sessões de gravação deste novo álbum foram decepcionantes, com o empresário Bernie Rhodes recusando o talento considerável de Howard em favor de uma bateria eletrônica, alterando drasticamente os arranjos das cançãos e baseando o som da banda em sintetizadores.
Desiludidos com o álbum, Strummer levou o Clash para viajar pela Inglaterra e Escócia, tocando de graça em esquinas e bares. O grupo apresentou seus últimos shows em 1985. Enquanto isso, ‘’Cut The Crap’’ era lançado, sendo bombardeado pelas críticas e sofrendo vendas pífias.

Carreiras pós-ClashJoe Strummer atuou em alguns filmes, gravou trilhas sonoras e tocou com algumas bandas de sucesso limitado. No final dos anos 90, ele reuniu um grupo chamado The Mescaleros, assinando com o selo punk Hellcat Records e lançando um álbum chamado ‘’Rock Art and the X-Ray Style’’. A banda passou a fazer turnês pelos Estados Unidos e Inglaterra, tocando, além de suas cançãos, sucessos do Clash e clássicos do reggae. Em dezembro de 2002, Strummer morreu subitamente, vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 50 anos. O álbum do Mescaleros em que ele estava trabalhando, ‘’Streetcore’’, foi lançado postumamente em 2003, sendo aclamado pela crítica.

Depois do fim do The Clash, Paul Simonon entrou para um grupo chamado Havana 3AM, que gravou somente um álbum no Japão e se separou. Posteriormente Simonon voltaria às suas raízes de artista visual, organizando várias galerias de arte. Sua relutância em voltar a tocar foi citado como a principal razão de o Clash ter sido uma das poucas bandas punks britânicas dos anos 70 que não se aproveitou da febre de nostalgia punk que assolou o final dos anos 90 para tentar relançar a carreira.

Depois de ser despedido do Clash, Topper Headon seguiu sem rumo com seu vício em heroína. Ele formou uma banda de jazz que durou pouco tempo. Até a gravação do documentário de Don Letts sobre o Clash, ‘’Westway To The World’’, Headon tinha sumido do mundo da canção. Atualmente ele está limpo e continua a tocar. Foi em um de seus shows que ele ficou sabendo da morte de Joe, e em 2003 ele anunciou que tocaria em tributo a seu antigo companheiro de banda.

sábado, 7 de julho de 2007

Belle & Sebastian


Belle and Sebastian


Diz a lenda que o nome veio de um desenho animado francês, um garoto e seu cachorrinho. Belle and Sebastian! A banda foi formada por seis estudantes escocês (Stuart Murdoch , Stevie Jackson, Chris Geddes , Stuart David, Richard Colburn e Isobel Campbell) em 1995 em Glasgow. Liderada por Stuart Murdoch (fã de bandas como Felt), que na universidade escrevia canções e contos, Belle and Sebastian faz canções que não se ouvia desde os meados dos anos 80. O primeiro álbum, "Tigermilk", de abril de 1996, foi lançado inicialmente somente em vinil, pelo selo Electric Honey Records, com tiragem de 1000 cópias. E, mesmo assim, se tornou uma sensação na Inglaterra.Os elogios da crítica especializada vieram com o disco "If You're Feeling Sinister"de novembro de 1996, lançado pela gravadora independente Jeepster. Durante 1997, o B&S lançou vários EPs, e 1998 foi lançado "The Boy With The Arab Strap". Esse álbum foi lançado nos EUA pela gravadora Matador Records. Belos acordes e arranjos simples fazem a química sonora perfeita para a música da banda. A melodia magnífica de suas músicas fez do B&S uma das bandas mais interessantes e cultuada dos últimos anos. Em 1999, o baixista Stuart David se afastou da banda para se dedicar à outros projetos. O novo álbum "Fold Your Hands Child, You Walk Like a Peasant" foi lançado em junho de 2000. No segundo semestre de 2000 a Trama lançou, em versões nacionais, todos os cd's do B&S, aumentando ainda mais os fãs brasileiros da já então cultada banda. Logo depois foi lançada a caixa "Lazy Line Painter Jane", que contém os três primeiros singles. Foram lançados também os outros singles, "This Is Just a Modern Rock Song" e "Legal Man". Em junho deste ano saiu, também disponível em versão nacional, o single "Jonathan David", o primeiro trabalho com Bob Kildea, o novo baixista da banda.
INTEGRANTES

Stuart Murdoch - Vocal/Guitarra: principal compositor (25/08/68)
Stevie Jackson - Guitarra/Vocal (16/01/69)
Richard Colburn - Bateria (25/07/70)
Sarah Martin - Violino (12/02/74)
Chris Geddes - Teclado/Piano (02/10/75)
Mike Cooke - Trompete (15/12/73)
Bob Kildea - Baixo/Guitara

EX - INTEGRANTES

Stuart David - Baixo (Deixou a banda em 1999) Isobel Campbell - Violoncelo/Vocal (27/04/76) (Deixou a banda em 2002)

PROJETOS PARALELOS

Gentle Waves: Projeto paralelo mantido pela ex-violoncelista/vocalista Isobel Campbell. Também tem contrato com a Jeepster, gravadora do Belle & Sebastian
Looper: Na realidade esta é a banda do ex-baixista do Belle, Stuart David. O Looper possui dois álbuns lançados: "Up a Tree" e "Geometrid", ambos lançados recentemente no Brasil.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Cansei de Ser Sexy


oi! desculpa a ausência nesse blog, o fato é que eu estou duente e o senhor Rapha não escreve nada sem mim, hihihihi. (brincadeira) :D

Eu resolvi falar do cansei de ser sexy por varioos motivos, primeiro porque minhas irmãs leem isso, segundo porque eu gosto (eu nao vou desdenhar o que eu como né?) e terceiro porque eles "arrazaram" no festival europeu (claro que eu não fui, mais vale a pena conferir os videos pelo youtube), e o que eu tenho dito é que elas foram "brasilerissimas".

vamos lá a historia:

Formada em São Paulo, a banda deu início em setembro de 2003, com influências do rock, do pop, e da música eletrônica e outros tipos de artes como cinema, disign e moda,entre as bandas brasileiras de maior visibilidade internacional (ainda que com vendagens modestas), caracterizando-se pela sua postura pretensamente despreocupada e alternativa.

Eles começaram de maneira descomprometida, ninguem sabia tocar nada com exessão da baterista, e fizeram um fotolog como uma forma de divulgação, depois apareceram na Folha de São Paulo nas colunas de Lúcio Ribeiro, (eu me lembroem 2004, uma matéria da mtv que sobre Jeans, e love foxxx comenta nao gostar de lavar as dela).

Em 2004 foram atração do Tim Festival, tocando antes dos 2manydjs e no mesmo palco do KraftWerk. A apresentação dividiu opiniões. No ano seguinte subiram no palco do Campari Rock, que ainda teve como atração o MC5 e o The Kills.

só em 2005, assinaram com a gravadora Trama. Durante as gravações do álbum homônimo e do EP CSS SUXXX (este vendido em shows e pela Internet), Clara Ribeiro e Maria Helena Zerba deixaram a banda.

O álbum teve distribuição nacional com o suporte de diversas mídias, e ainda trouxe a proposta inovadora de, em uma edição limitada, incluir um CD-R na mesma embalagem. O intuito era o de que o comprador passasse as músicas do álbum para seu computador, gravasse o conteúdo no CD-R e presenteasse um amigo, prestando uma homenagem à disseminação de música por meio da Internet. Uma música foi incluída no seriado de Paris Hilton na FOX (The Simple Life), outra no jogo The Sims 2: Vida Noturna e um dos hits da banda, Superafim, chegou a tocar no Big Brother Brasil 6. Em maio de 2007 as música Alala e Off the Hook foram incluídas na trilha sonora do jogo Forza Motorsport 2 para o Xbox 360, lançado oficialmente no Brasil.

Em 2006 a banda assinou contrato com a gravadora Sub Pop para lançar seu primeiro álbum nos Estados Unidos, Europa e Japão, uma compilação de onze músicas em inglês próprias da banda e que estão no EP CSS SUXXX e do álbum Cansei de Ser Sexy. Em julho a banda partiu para uma turnê internacional nos Estados Unidos e Canadá, ao lado do Bonde do Role e do DJ americano Diplo. Na segunda metade de 2006, ainda viriam a dividir palcos fora do Brasil com bandas como Ladytron, 1990s e Basement Jaxx, em shows por países da Europa.
Recentemente a banda tocou em um dos Festivais mais bombados da atualidade, o O2 Wireless Festival em Londres, no dia 16 de Junho. A banda tocou para um publico de mais de 20 mil pessoas e fez bonito. (rs)



a formaçao da banda é:

Lovefoxxx - vocal
Adriano Cintra - produção, bateria, guitarra, baixo e vocal
Luiza Sá - guitarra e bateria
Ana Rezende - guitarra e gaita
Iracema Trevisan - baixo
Carolina Parra - guitarra e bateria
um beijo -Larinha!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Interpol / Glasto 2007




Conhecido pelas chuvas torrenciais que acometem o evento, o Glastonbury 2007, o maior festival de música ao ar livre do mundo, trouxe grandes nomes da música mundial, e claro, muita chuva. Com um público recorde de mais de 175.000 pessoas, teve entre suas atrações Babyshambles, Lily Allen, Kaiser Chiefs, Bjork e CSS.
Confira as melhores apresentações do festival.

Arcade Fire tocando “No Cars Go” com o dia anoitecendo.

Amy Winehouse. Nota para a pesada chuva que caía.

A “volta” dos Babyshambles no Glasto já foi taxada de “histórica”.

Gogol Bordello é genial de tão maluco.

O Arctic Monkeys parecia bem à vontade.


Interpol - Our Love to Admire


O terceiro e tão aguardado disco da banda Interpol, Our Love To Admire, já está disponível na rede. Dos três links existentes para o download do álbum, somente um ainda não expirou. Esse é o primeiro trabalho do grupo de Nova York depois de três anos, quando Antics foi lançado.
Our Love To Admire tem data prevista de lançamento para o dia 10 de julho.


Confira a track list:
1. Pioneer to the Falls


2. No I in Threesome


3. The Scale


4. The Heinrich Maneuver


5. Mammoth


6. Pace Is the Trick


7. All Fired Up


8. Rest My Chemistry


9. Who Do You Think?


10. Wrecking Ball


11.The Lighthouse


domingo, 24 de junho de 2007

Glasto 2007




Glastonbury 2007


The Who trouxe esse ano para o festival Glastonbury para o climax da noite com os seus melhores hits na parte da Pyramid Stage.


Assim que o festival começou com uma chuva forte, terminou com o ceu se abrindo para os veteranos do rock.


The Who set list:
'I Can't Explain'


'The Seeker'


'Anyway Anyhow Anywhere'


'Fragments'


'Who Are You'Behind Blue Eyes'


'Baba O'Riley'


'Relay'


'You Better You Bet'


'My Generation'


'Won't Get Fooled Again


'The Kids Are Alright'


'Pinball Wizard'


'Amazing Journey/Sparks'


'See Me Feel Me'


'Listening To You'


'Tea And Theatre'


Glastonbury 2007


Ouve esse ano varias bandas com seus novos albuns como o kaiser chiefs q tocou sobre um publico mergulhado em lama,assim com esse estado q a plateia estava no refrao de Ruby


o festival gritava "Muddy, Muddy , Muddy"(muddy = lama)


Kaiser Chiefs setlist:
'Everyday I Love You Less And Less'


'Heat Dies Down'


'Everything Is Average Nowadys'


'Na Na Na Naa'


'Ruby'


'I Can Do It Without You'


'Modern Way'


'Learnt My Lesson Well'


'Highroyds'


'The Angry Mob'


'Thank You Very Much


''I Predict A Riot


'Take My Temperature'


'Retirement''Oh My God'


Mais informaçoes sobre esse festival e outros q estao por vim:


Knowsley Hall Festival Hyde Park Calling Kent Music Festival T In The Park Oxegen Cornbury Music Festival Benicassim V Festival Carling Weekend Reading Carling Weekend Leeds




nos proximos post e mais noticias sobre show no brasil esse ano


Bjosss pra todos

sábado, 23 de junho de 2007

O hype e a grande vinda do arctic Monkeys para o brasil.\o/




Uma das primeiras coisas que eu ouvi em São Paulo sobre bandas novas do cenário do rock,foi quando eu conheci o Rafa (grande Choco), e ele queria me levar pros festivais e dizia, “meu vai ser hype” criando uma classificação, (injusta talvez). A verdade é que as pessoas que trabalham na mídia, em sua maioria, anseiam por uma banda que revolucionem o mundo musical, como os Beatles revolucionaram, como o Sex Pistols revolucionou, como o Nirvana revolucionou. A sede por algo que revolucione o rock novamente, trás uma ignorância gigantesca à tal ponto de inventarem uma expressão bem conhecida, iniciada com os Strokes: SALVAÇÃO DO ROCK... (("eu odeio dizer isso, mas eu concordo com a maioria q diz q "nasce uma salvação do rock a toda semana"eu acho dificil acreditar que tenha nascido uma salvação do rock... ou mesmo que o rock precise ser salvo..."-Guilherme Felipe))-Caramba! Desde que os Strokes apareceram em 2001, já cansei de ver bandas que vieram pra “salvar o rock”. Poxa, julguem por si mesmos: o rock precisa de salvação mesmo? Ou ele está desgastado como qualquer outra arte, tipo, a moda. Costumo ouvir muito dos “tiozões old-schools”: - O que tinha que ser inventado no rock, já foi inventado. A partir de agora é só influência. Costumo concordar com eles. Veja que antigamente, os Beatles, Elvis, Rolling Stones tinham como influência outros estilos musicais, como o blues. Não existia um precursor rockeiro o qual eles admirassem. Hoje temos farto banco de influências nas últimas 5 décadas! O rock não precisa de salvação ou renovação. Ele precisa de sossego e de compreensão. Como toda arte, ele se desgasta inevitavelmente. O desespero é imenso, e as bandas novas que mostram alguma influência forte de outra banda revolucionária antiga, já são denominadas de HYPE. O som mais COOL do rock atual!! Palmas!


O Arctic Monkeys apareceu em 2005 um grupo inglês, mais precisamente de Sheffield. Formado por Alex Turner (Vocal/Guitarra), Jamie Cook (Guitarra), Andy Nicholson (Baixo) e Matt Helders (Bateria).Eles deram um susto na mídia especializada! Você costuma ouvir: “As vendas bateram recordes e mesmo assim eles disponibilizavam suas músicas para serem baixadas na internet! A banda com a cara da nova geração. Geração antenada, geração meio real, meio virtual. São garotos!! Nenhum deles tem mais de 21 anos! Uau! Incrível! Ouça o som deles! Tem um toque de The Clash, com batidas fortes!”-((“trazendo a "urgência e simplicidade" do punk, letras inspiradas como as de Morrissey e referências de Gang Of Four, The Jam, The Clash, Smiths, entre outros”-Adriano Moralis,para o site Muzplay))-Concordo com tudo isso. Acho o som dos caras bem legal, se evoluírem mais, poxa, vão ser muito bons! Porém, por soarem com sua influência de punk rock antigo ,já soam como a salvação que o rock precisava! O rock não precisa ser salvo, em hipótese alguma. A verdade é que temos o rock da nossa geração, com muitas bandas boas,e todas com suas influências, tocando para pessoas de seu tempo. Gostamos de ouvir The Clash, por exemplo, London Calling, mas não podemos desprezar uma banda que tem influências forte do mesmo Clash. É preciso saber separar. Se alguém inovou nessa nova geração, façamos justiça aos Strokes. Seja em som, visual e atitude. Não sou uma fã dos Strokes, porém acho que eles iniciaram uma nova onda, não só nas bandas posteriores como na mídia em geral, que buscavam um novo Strokes.Ao pessoal da mídia: hoje em dia, informação é rápida e inextinguível. Quando você menos percebe, algo novo aparece. O mundo da informação é rápido e descartável. A nossa geração é prejudicada por isso. A cada dia conhecemos uma nova banda. Minha cabeça vai um dia explodir de tanto conhecer bandas novas. A mídia, acostumada à essa rapidez, quer revoluções rápidas também. Quer revoluções por dia. Quer inovações por minuto. E dou uma dica de alguém que ama esse mundo do rock: respeitem esse senhor de mais de 50 anos chamado Rock’n’roll. O rock permanecerá o mesmo em sua essência, pra sempre. Não adiante querermos transportar nosso modo rápido de viver, o rock é devagar e eterno. Tem suas fases e ninguém mudará isso. Arctic Monkeys é muito bom, mas não é revolucionário, não é inovador. Tem boas influência, mas não é tudo isso que estão dizendo!


Falando nisso O Arctic Monkeys criou uma expectativa gigantesca em torno de seu novo disco. Expectativa que já não era vista há muito tempo. Posso dizer que não foi de decepcionar. Favourite Worst Nightmare é mais pesado e mostra escancaradamente a intenção do quarteto em mostrar uma desprentensão quanto às expectativas e todo o "hype" atribuído a eles. O som deles soa mais maduro, porém sem perder a juventude e o lance de banda de garagem britânica. Vale a pena ouvir esse novo disco e compará-lo ao anterior e ver que houve uma boa evolução. Vou indicar uma ótima música, onde a guitarra e a bateria se juntam nos trazendo uma ótima canção: If You Were There, Beware. O bom de tudo isso é que todo aquele hype idiota caiu fora e finalmente podemos ouvir um som sem as máscaras que todos criavam.


-Lara,




http://www.youtube.com/watch?v=qgr_FyQv544 (vejam isso, ahhh vaii. eles são tão bonitinhos tãO fofinhos, hummm acho digno! eles estarem "causando" :) )




O TIM Festival desse ano está prometendo ser o melhor dos festivais de música que vai acontecer por aqui em 2007. E também está parecendo que será a melhor edição do TIM Festival até agora.
Quer ver? Primeiro foi o Arctic Monkeys confirmou em seu site oficial. Agora a organização do festival confirmou mais uma atração de peso: The Killers. Duas bandas de peso, que lançaram albums recentemente, e devem trazer um setlist rechado de hits. Confirmou também a banda Juliette & The Licks. As três bandas nunca tocaram por aqui antes.
As datas e locais são:26 de Outubro - Rio de Janeiro - Marina da Glória28 de Outubro - São Paulo - Arena Skol Anhembi31 de Outubro - Curitiba - Pedreira
Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 27 de Agosto, mas a organização do festival ainda não divulgou preço nem locais de venda.
O Arctic Monkeys tem dois CDs lançados: o Whatever People Say I Am, That´s What I Am Not, primeiro disco da banda e o recem-lançado Favourite Worst Nightmare
.


-Rapha,bcc.

quinta-feira, 21 de junho de 2007


Olá homeboyz!!! Convidado pela minha amiga Larinha vim falar um pouco sobre essa banda que eu considero um dos pilares do metal alternativo, junto com o saudosíssimo KoRn (que hoje não tem mais nada de saudosíssimo pra mim...) e o Rage Against the Machine: o Deftones.
Tudo começou quando Chino Moreno (vocais, guitarra), Chi Cheng (baixo), Abe Cunningham (batera) e Stephen Carpenter (guitarra) se conheceram em um rolê de skate numa das pistas de Sacramento. Depois de perceberem uma acentuada afinidade musical, eles resolvem montar uma banda e começam a tocar covers das bandas que escutavam nas festas aleatórias da cidade, ainda sem nome definitivo. Um tempo depois, fica de comum acordo entre os integrantes que o nome da banda seria Deftones. O nome não tem nenhum significado especial, segundo Chino Moreno, dizendo que ele apenas representa o som que a banda faria dali pra frente( que por acaso, é um discurso muito parecido com o que o Jonathan Davis fez quando perguntaram sobre o por quê da idéia idiota de batizar sua nova banda de KoRn ).
Agora com um nome, formação certa e um monte de idéias na cabeça, o Deftones começa a compor suas primeiras canções, influenciados pela distorção da guitarra do Deep Purple, banda da qual Stephen Carpenter é fã de carteirinha, e as melodias do The Cure e Weezer, influências que Chino Moreno tem orgulho de clamar aos quatro ventos(como diria Mike Patton “Influência é tudo, desde que na medida certa”.).
O resultado da brincadeira foi a demo (like) Linus, considerado pelos fãs como o primeiro cd demo da banda, feito totalmente de forma independente, dando amostra do som que os caras faziam e do que poderiam melhorar mais além. E num puto golpe de sorte, o cd acabou caindo nas mãos da dona da Maverick, ninguém mais ninguém menos que Madonna, que ficou muito impressionada com o som que a banda fazia e não tardou em fechar contrato com os caras de sacramento, e em 3 de outubro de 1.995 sai o “primeiro cd” da banda, o Intitulado Adrenaline. Esse álbum tem 10 músicas e uma escondida(Festa que toca minutos depois do término da Feral), das quais três foram gravadas na demo(Empene nº 9, Roto e 7 Word):,numa mistura furiosa de hip hop, punk e metal, angariando cada vez mais fãs, que iam dos punks aos rapeis. Logo após o lançamento da bolacha, os californianos do Deftones saem em excursão com bandas como Bad Brains, L7, Quicksand e a revelação do metal alternativo da época, KoRn, os quais são ótimos amigos até hoje. E durante os 2 anos de excursão do Adrenaline, os caras não ficaram parados curtindo a balada não... começam a compor material para o próximo cd, intitulado Around the Fur, lançado em 28 de outubro de 1.997, mantendo a mesma linha raivosa, só que agora com um pouco mais de experimentalismo por parte dos músicos, e canções mais trabalhadas. A bolacha conta com 10 músicas e uma escondida(Damone, que toca depois do término da MX), contando com a participação do DJ Frank Delgado na mixagem de algumas músicas, e de Max Cavalera (ex Sepultura e Soufly) na energética faixa HeadUp. Esse cd rendeu os clipes My Own Summer(trilha sonora de Matrix) e Be Quiet and Drive (se eu esqueci de algum por favor me lembrem). E dá-lhe excursão...e agora com clipes figurando nas MTV’s de todo mundo e participações em programas de TV e Rádio, não era nada estranho ver os caras distribuindo autógrafos e dando entrevistas por aê, mas sem deixar a fama subir a cabeça. e mesmo com essa rotina estafante de shows, festas e ressacas, os caras continuam compondo e ensaiando músicas novas.

Em 3 de outubro de 2000, três anos depois do lançamento do Around the Fur, é lançado aquele que é considerado o melhor álbum de toda a carreira da banda (também não tem como ser diferente, o álbum é bom do começo ao fim): o sombrio White Pony, que traz 12 faixas (e nenhuma escondida) totalmente experimentais, criativas e pesadas ( quer ouvir algo realmente experimental by Deftones??? Ouça RX Queen e Tennager ...), contando com a participação do vocalista do Tool/A Perfect Circle, Maynard James, na faixa Passenger, uma das mais aclamadas do CD. Esse cd contou com os clipes da Back to School, Streer Carp e Change(trilha do Filme A Rainha dos Condenados). Esse cd conta com a entrada do Frank Delgado como integrante definitivo da banda.
Em 2001 o Deftones vêm fazer sua primeira apresentação na América do Sul, no Rock In Rio 3, num show de aproximadamente 50 minutos (...).
Dois anos depois, em 20 de maio de 2003, é lançado o auto-intitulado Deftones, um cd que é bom tanto na arte gráfica quanto na parte musical, trazendo mais experimentalismo que os cd’s anteriores, o que confirma mais uma vez a competência dos músicos, sabendo utilizar de forma correta suas influências tornando seu som diferente, mas sem que caia na mesmice, o que rendeu o Grammy de melhor banda de metal, e o título de melhor cd de 2.003, fora os discos de platina da vida. Hexagram, Minerva e a fodástica Bloody Cape foram as faixas que ganharam clip, e que figuraram na MTV repetidas vezes, igual o programa do Chaves na SBT. Esse álbum traz um conteúdo multimídia muito bom(só falto o jogo do come-come do White Pony), trazendo depoimentos dos integrantes da banda, sessões de.gravação do cd, ensaios e várias fotos da turnê do White Pony (que mostrou que além de ótimo guitarrista, Stef também é perito em enrolar baseados).
Na sobra de material de estúdio, B-Sides and Rarities é lançado no mercado em 3 de outubro de 2005. O cd nada mais é que uma compilação de faixas de estúdio não aproveitadas, versões acústicas e um cover do The Cure para, “If Only Tonight We Could Sleep” ao vivo . Conta com a participação dos chicanos do Cyprees Hill na faixa “Black Moon”.
E neste intervalo de tempo sem gravar nada inédito, Chino Moreno dedica seu tempo ao Team Sleep, sua banda paralela, que lançou um cd em 2005, Team Sleep, trazendo 16 faixas ao todo, com uma musicalidade totalmente diferente do deftones, muito mais experimental e com guitarras leves, um som totalmente viajante, no qual se pode atingir níveis alucinógenos nunca antes alcançados, se escutado em companhia de substâncias ilícitas.
E 3 anos após o último lançamento, sai do forno, em 31 de outubro de 2.006, Saturday Night Wrist, trazendo um Deftones totalmente mais maduro e carregando mais de 10 anos de estrada. O vocal do Chino Moreno tá perfeito, instrumental muito bem sincronizado e trabalhado, e como não podia deixar de ser, experimentalismo e criatividade a níveis elevadíssimos. Rendeu clip para as faixas Hole in the Earth e Mein que conta com a participação de Serj Tankian(só na musíca, por quê no clip ele não apareceu...).
Aclamado por uns e posto em dúvida por outros, Saturday Night Wrist trouxe também a dúvida da continuação da banda, com o boato de que a banda não estava se entendendo, e também com a suposta saída do Chino Moreno.
Mesmo sendo boatos ou não, os californianos continuaram excursionando pelo mundo, e acabam voltando a fazer apresentações na América do Sul, rendendo uma única apresentação em São Paulo, na Via Funchal, no dia 10 de fevereiro(eu tava lá...\o/). O show contou com 2hrs de duração e contou com 23 músicas que descartaram a hipótese de um setlist regado de músicas do último cd. “Vamos fazer uma espécie de Greatest Hits da nossa carreira aqui no Brasil, esperamos que a galera goste.” disse o baixista Chi Cheng, numa entrevista ao UOL. E realmente foi muito bom, o melhor show da vida de muita gente, inclusive da minha, eu só acho que eles devim ter tocado a DeathBlow e a Kimdracula, mas o show foi perfeito mesmo assim(compensou as 48 horas mais mal durmidas da minha vida, sem contar as 5 horas na fila).
As últimas notícias que se tem dos caras é que eles superaram a crise, excursionaram na segunda versão do festival The Family Values, encabeçado pelos caras do Korn, e que estão entrando em estúdio para gravar material novo, segundo o site brasileiro da banda, descartando mais uma vez a saída de Chino Moreno da banda.
Pois é galera, modas vieram e passaram, bandas começaram, acabaram e se venderam, e o Deftones continua firme e forte, mostrando que seu som não é algo que se rotule, nem que se compre, ou como disse Chi Cheng para a UOL, quando perguntaram se esse novo álbum não estaria um tanto quanto “pop” se comparados aos outros: “ o deftones é uma ilha e a experimentalização é o mar que nos cerca.”, sincero ele não.
E agora ao som de Xerces, faixa do Saturday Night Wrist, eu me despeço de vocês caros homeboyz, agradecendo a oportunidade de escrever sobre uma das bandas que eu considero crucial no meu porta cd, depois de KoRn: Deftones.

Abrazz a tds!!!

P.S.: Quer uma indicação??? Ouça todos os cd’s!!!


Curiosidades:

“ O nome da bandas tem duas histórias distintas: uns dizem que se refere a duas teclas do telefone, a tecla def e a tecla tone. Outros dizem que é um neologismo, sendo def uma escrita fonética para a palavra deaf(surdo), e tones (tons), sugerindo assim, o nome de “Tons Surdos”.

“ Chino Moreno fez uma participação na música First Commandment, no Soulfy do ex-integrante Max Cavalera, e na música Wicked, do álbum Life Is Peachy do Korn”.

“ A música Feiticeira é uma homenagem a Joana Prado “a Feiticeira”, que os californianos conheceram por intermédio dos seus amigos do Sepultura”.

“ Na primeira apresentação no Brasil, Chi Cheng passeou por Copacabana e experimentou a famosa caipirinha. Resultado: porre...”

“ Repórter: Vocês são uma banda de rock que se resume a dois chicanos, um americano e um chinês. O que vocês tem a dizer sobre isso???
Chino Moreno: Isso só vem a provar que o Rock não é algo que possa ser feito exclusivamente por brancos, nem o Rap ou Hip Hop seja feito exclusivamente por negros.”

“ A banda comprou seu primeiro equipamento profissional com a grana que o Stephen Carpenter(guitarrista da banda), ganhou num processo por ter sido atropelado por um motorista bêbado.”

“ Segundo Chi Cheng, todos os álbuns do Deftones são gravados num clima hostil entre os integrantes da banda, pois, segundo o baixista, Chino Moreno é muito perfeccionista quanto às musicas da banda”.

“ A instrumental u, u, d, d, l, r, l, r, a, b, select, start do álbum Saturday Night Wrist refere-se a um código do jogo Internacional Superstar Soccer Deluxe, com o qual é possível transformar o juiz da partida num cachorro...”
O serjãO foi feliz ao escrever esse texto minha gente :O.
Bem o SerjãO tem 21 anos, cursa sistema de informaçãO,e faz textos incriveis!
mew viva esse blog e sua evoluçao!!!
-Lara